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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025, 09:22 - A | A

Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025, 09h:22 - A | A

PRISÃO MANTIDA

Justiça mantém prisão de líder do Comando Vermelho em MT por risco à ordem pública

 

Por unanimidade, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) decidiu manter preso Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT, apontado como um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho no estado.

 

A decisão foi tomada em resposta a um recurso de habeas corpus apresentado pela defesa de WT, que buscava a revogação da prisão ou sua substituição por medidas cautelares.

 

WT foi preso durante a Operação Apito Final, que desarticulou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.

 

A investigação apontou que o grupo liderado por WT movimentou R$ 65 milhões em dois anos, utilizando métodos como a aquisição de veículos de luxo, imóveis e a criação de times de futebol amador para dissimular os ganhos ilícitos.

 

Na análise do caso, o relator, desembargador Marcos Machado, destacou que a manutenção da prisão é essencial para garantir a ordem pública, considerando o papel de WT como tesoureiro geral da facção.

 

Ele também citou que WT foi denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro, além de ser reincidente.

 

O magistrado explicou que, segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a necessidade de interromper a atuação de membros de organizações criminosas justifica a prisão preventiva.

 

"A decisão constritiva está fundamentada na garantia da ordem pública, consubstanciada em indicativos de que o paciente exerceria o comando do grupo criminoso", afirmou o desembargador, cujo voto foi seguido por unanimidade pelos demais membros da câmara.

 

A Operação Apito Final resultou na prisão de 20 pessoas e no cumprimento de 54 ordens judiciais.

 

Além do tráfico de drogas, a facção é acusada de lavar dinheiro por meio da aquisição de veículos como BMW X5, Toyota Hilux e Mitsubishi Eclipse, além da construção de um espaço esportivo.

 

WT continuará preso, conforme decisão do TJMT, que concluiu que ele não está na mesma situação dos réus que receberam medidas cautelares.

 

A investigação permanece em andamento, buscando desmantelar totalmente a organização criminosa.

 

 

 

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