O procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Luiz Eduardo Rocha e Silva, confessou ter matado com um tiro na cabeça o morador de rua Ney Pereira, sem ter certeza de que ele era o responsável por depredar seu carro. A informação foi confirmada pelo delegado Edson Pick, responsável pelas investigações.
Segundo o delegado, o procurador recebeu de frentistas as características do homem que teria danificado seu veículo enquanto ele jantava em um posto de combustível, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Com base apenas nessa descrição, Luiz Eduardo retornou ao local, encontrou alguém com as mesmas características e o executou.
“O suspeito afirmou que não presenciou diretamente os atos de vandalismo. Ele recebeu as características da vítima no posto e a reconheceu posteriormente”, relatou o delegado.
A polícia também investiga indícios de premeditação. Isso porque, após o jantar com a família, o procurador deixou o posto, levou a esposa e os filhos para casa e, em seguida, voltou ao local para procurar a vítima. O crime ocorreu na noite de quarta-feira (9).
Imagens e depoimentos indicam que o procurador chegou com os vidros do carro abertos, chamou a vítima, e quando ela se aproximou, sacou a arma e atirou.
Na quinta-feira (10), Luiz Eduardo se apresentou à Polícia Civil e confessou o homicídio. O advogado dele, Rodrigo Pouso, afirmou que não houve premeditação e que o cliente é uma "pessoa de bem, de família, com nome na sociedade".
O procurador passou por audiência de custódia na sexta-feira (11). O delegado pediu a manutenção da prisão preventiva, citando a gravidade do crime. O caso segue sob segredo de Justiça.
Elidio Honório dos Santos 13/04/2025
Quais os culpados e coniventes O Estado quando não cumpre com o que devido A família que abandonou o indivíduo A agressor que viu se distruido moralmente. perante sua esposa e filhos. e nada fez pela agressão sofrida. O Ministério Público e entidades de direitos humanos que buscam idolatrar e dramatizar a vítima . A pergunta que faço é que não quer calar Quem é a vítima?
Maria Das Graças Andrade Bueno 12/04/2025
Agora é pessoa de bem de família e da sociedade. Seria pessoa de bem, se tivesse ido embora . Teve tempo de pensar e no entanto deixou a família em casa pra voltar pra matar
2 comentários