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POLÍTICA MT Domingo, 02 de Fevereiro de 2025, 14:35 - A | A

Domingo, 02 de Fevereiro de 2025, 14h:35 - A | A

FIM DE ATRITO

Diego Guimarães defende diálogo entre CRM e Prefeitura sobre atendimento em UPAs

Para evitar o embate, o deputado sugeriu uma reunião mediada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa

 

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) defendeu a decisão do prefeito Abilio Brunini (PL) de substituir equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) que recusarem atendimento a pacientes com casos não urgentes. A medida, anunciada em 2 de janeiro, busca reduzir a superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que, segundo o prefeito, recebem um grande número de pacientes classificados como "verdes" na triagem, ou seja, sem necessidade de atendimento emergencial.


A determinação gerou reação do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), que classificou a ação como uma tentativa de "criminalizar os médicos".

 

Diante do impasse, Diego Guimarães destacou a necessidade de um diálogo mais amplo entre a Prefeitura e o CRM para discutir melhores condições de trabalho dos profissionais da saúde, principalmente daqueles que atuam nas UPAs, onde a sobrecarga é maior.

 

“Falta diálogo. O Abilio está correto ao afirmar que muitos pacientes com classificação verde procuram a UPA e acabam sobrecarregando o atendimento. Lá, temos médicos atendendo entre 50 e 60 pacientes por plantão, enquanto nas UBS há profissionais atendendo cerca de 12 pessoas por dia. O CRM precisa olhar para os dois lados e também defender os médicos que ganham pouco e trabalham em condições mais difíceis”, afirmou o parlamentar.

 

Para evitar o embate entre as partes e encontrar soluções concretas, Diego sugeriu uma reunião mediada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), reunindo representantes da Prefeitura e do CRM-MT.

 

“Precisamos de diálogo. Já conversei com Abilio e propus uma reunião na Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Saúde, para que todos os envolvidos possam discutir e encontrar um equilíbrio. No fim das contas, quem está na ponta não quer saber de embates políticos, mas sim de um atendimento mais eficiente”, concluiu o deputado.

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