José Luiz Martins Fidelis, ex-superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) e atual presidente do Sindicato Rural de Matupá, fez graves acusações contra o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomaim, por meio de uma carta aberta. Entre as denúncias, Fidelis aponta práticas de nepotismo e irregularidades administrativas na condução das duas entidades.
Na carta veicula em grupos de whatssap, Fidelis alega que Vilmondes Tomaim tem favorecido familiares em cargos estratégicos dentro do Senar e da Famato, contrariando os princípios de transparência e boa governança que deveriam guiar as instituições. Ele destaca que essas nomeações ocorrem sem critérios técnicos, o que, segundo ele, compromete a eficiência e a seriedade da gestão.
Além do nepotismo, o ex-superintendente questiona a condução administrativa sob a liderança de Tomaim, mencionando a falta de clareza na prestação de contas e na utilização dos recursos captados para a capacitação dos produtores rurais.
Fidelis, por sua vez, garantiu que continuará buscando justiça e transparência. Ele defende uma auditoria externa e independente nas contas da Famato e do Senar, além da implementação de critérios claros para as contratações e nomeações dentro das entidades.
"Meu compromisso é com os produtores rurais de Mato Grosso. Eles merecem transparência e uma liderança que realmente trabalhe para o desenvolvimento do setor. Não vamos mais aceitar que interesses pessoais e familiares estejam acima dos interesses da coletividade", concluiu José Luiz Fidelis.
Fidelis encerra sua carta chamando atenção para a necessidade urgente de mudanças na governança da Famato e do Senar, visando garantir maior transparência e uma administração que realmente reflita os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso.
Além da carta, fonte exclusiva do Jornal Folha do Estado, revelou que tem muita gente que foi demitida e está passando por situação complicada de doença e até entrou na justiça, isso fora a postura dos órgãos que não fiscalizam a entidade. Conforme ainda a fonte, tem muitos gestores do Senar que validariam tudo o que o Fidelis disse na carta. “Entre os despedidos - não tem nada de novidade", destacou a fonte.
O caso segue e novas revelações podem surgir nas próximas semanas, conforme fontes internas continuem a trazer à tona detalhes dos bastidores da gestão da Famato.
Procurada pela reportagem a assessoria de imprensa da Famato informou que a diretoria não irá se pronunciar neste momento.
Humberto 26/09/2024
Quando tentam fazer o certo trabalhando com honestidade e tiram o poder daqueles que só faziam por debaixo dos panos sao vistos comos os autoritários e viloes da historia. Só quem esta dentro do sistema e de fato sabe a roubalheira que acontecia pode dizer sobre esses mascarados que aos poucos vao sendo desligados. Mas trabalhar com honestidade neste país parece impossível
Aristides V. 24/09/2024
Trabalhei no senar por mais de 3 anos e posso garantir que a pressão psicológica que colocam é algo desumano… Vc precisa exercer mais de 3 funções na empresa para não correr o risco de ser desligado… enquanto os apadrinhados ficam de pés pro alto com cargos de confiança recebendo o triplo das pessoas que realmente passaram em processo seletivo e estão ali por merecimento. Se um gestor não gostou do seu cabelo, roupa, modo de falar, já é motivo para desligamento.
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