No último mês da gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) na Prefeitura de Cuiabá, contratos milionários na área de tecnologia da informação (TI) estão levantando suspeitas e gerando debates.
O prefeito, que está prestes a encerrar seu mandato, assinou, através de várias secretarias, acordos financeiros de grande porte que já despertaram desconfiança por possíveis irregularidades.
Entre os contratos mais polêmicos, destaca-se um assinado pela Secretaria de Gestão no valor de R$ 11 milhões, além de uma ata de registro de preços da mesma secretaria no montante impressionante de R$ 32 milhões.
O fato mais alarmante é que a empresa beneficiada com a ata já foi alvo de investigações pela Polícia Federal, reforçando as dúvidas sobre a lisura dos processos.
Fontes próximas ao prefeito eleito, Abílio Brunini (PL), indicam que os novos contratos devem ser amplamente revisados e, possivelmente, cancelados.
Isso inclui aqueles suspeitos de serem utilizados como parte de esquemas de corrupção, que marcaram parte da gestão de Emanuel Pinheiro.
A equipe do prefeito, no entanto, mantém silêncio ou aparenta desconsiderar as críticas.
A assinatura de contratos dessa magnitude em um período de transição governamental é vista como uma manobra arriscada e questionável, especialmente em um cenário de mudanças políticas e promessas de fiscalização mais rígida.
Para muitos, o “apagar das luzes” da atual gestão já carrega a marca de escândalos que prometem repercutir em 2025.