menu
21 de Dezembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
21 de Dezembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

BRASIL Segunda-feira, 30 de Setembro de 2024, 13:11 - A | A

Segunda-feira, 30 de Setembro de 2024, 13h:11 - A | A

RISCO CRESCENTE

Cármen Lúcia fala em tentativa de infiltração do crime organizado nas eleições do Brasil

Criminosos, segundo ela, estariam buscando influenciar o pleito eleitoral no país.

Conexão Política

 

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou, a uma semana do 1º turno das eleições municipais, que há um risco crescente da influência do crime organizado nos pleitos eleitorais. Com as votações programadas para o próximo dia 6 de outubro, a ministra falou em ameaça à integridade das eleições, dizendo ser algo  “bastante grave” e que não não deve ser subestimada.

Em entrevista ao jornal O Globo, Cármen Lúcia mencionou que há indícios claros de envolvimento de facções criminosas em campanhas eleitorais. “Há um risco real de que esse comportamento se estenda às instâncias estaduais e até nacionais. É grave esse atrevimento criminoso. […] A questão não pode ser subestimada”, alegou a ministra.

Cármen Lúcia defendeu, mas sem dar mais detalhes, a necessidade de medidas imediatas para impedir que criminosos atinjam seus objetivos e voltou a repetir que o envolvimento dessas facções representa uma ameaça à democracia.

Episódios de violência em campanhas eleitorais

A ministra também condenou os recentes episódios de violência ocorridos durante a campanha em São Paulo. Um dos incidentes mais notórios envolveu o candidato José Luiz Datena (PSDB), que arremessou uma cadeira no adversário Pablo Marçal (PRTB). Logo depois, um cinegrafista de Marçal agrediu com um soco o marqueteiro da campanha do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).

Cármen Lúcia criticou duramente as agressões e destacou que atos de violência não podem ser tolerados, especialmente quando praticados por figuras que almejam cargos públicos. “Se o Estado existe para garantir a pacificação social, como pode alguém que se apresenta de forma agressiva ser um pacificador quando assumir o cargo?”, questionou a ministra.

Ela pontuou que a legislação eleitoral prevê punições rigorosas para atos de agressão e enfatizou a importância de seu cumprimento: “É preciso que essa legislação seja cumprida com rigor”, emendou

 
 
 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia