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JUDICIÁRIO Terça-feira, 05 de Novembro de 2024, 08:10 - A | A

Terça-feira, 05 de Novembro de 2024, 08h:10 - A | A

TRIBUNAL DO JURI

Dupla é condenada por matar policial militar em distribuidora de Cuiabá

Everaldo Rodrigues Alves, de 46 anos, foi assassinado com tiros na cabeça, em 2020.

 

Os réus Ivo Rogério Pereira da Silva e Walter da Cunha Figueiredo foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, nesta segunda-feira (4), pelo homicídio do subtenente da Polícia Militar Everaldo Rodrigues Alves. Conforme defendido pelo Ministério Público de Mato Grosso, o Conselho de Sentença reconheceu que o crime foi cometido por motivo torpe e com emprego de meio cruel.

 

A pena de Walter Figueiredo foi fixada em 19 anos de reclusão. Já a de Ivo Rogério da Silva, que também foi condenado por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, ficou em 19 anos e três meses de reclusão e 20 dias-multa. A dupla iniciará o cumprimento das penas em regime fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

 

Conforme a denúncia do MPMT, o crime foi cometido em agosto de 2020, no Bar e Distribuidora Lounge Prime, localizado no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Os acusados mataram Everaldo com disparos da arma de fogo da própria vítima.

 

Narra a denúncia que o policial chegou ao local na companhia da convivente Jaqueline Garcia Ribeiro Dias, para comprar bebidas. Ele entrou no estabelecimento e ela ficou do lado de fora. Os acusados passaram então a provocar a mulher. Ao sair da distribuidora, Everaldo ouviu as provocações e agrediu fisicamente Walter. Os homens revidaram e imobilizaram a vítima. Ivo apoderou-se da arma do militar e desferiu os disparos.

 

Segundo o MPMT, o crime foi cometido por motivo torpe, como forma de vingança às agressões contra Walter e com emprego de meio cruel, uma vez que os denunciados agrediram a vítima fisicamente, com diversos golpes e garrafadas na região da cabeça, causando-lhe sofrimento desnecessário. O crime teria sido cometido em decorrência da função ocupada pela vítima, que era subtenente da Polícia Militar.

 

Um terceiro homem, Wesley Maicon Pedroso, foi denunciado pelo MPMT pelo crime, mas foi impronunciado.

 
 
 
 

 

 

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