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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 10 de Março de 2025, 15:16 - A | A

Segunda-feira, 10 de Março de 2025, 15h:16 - A | A

DECISÃO JUDICIAL

Juiz mantém julgamento de fazendeira, médico e cunhado por duplo homicídio em MT

Eles são acusados pelos homicídios de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, além das tentativas de homicídio de outras vítimas, incluindo um homem conhecido como “Polaco”, que seria o verdadeiro alvo do crime

 

O juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá), manteve a decisão de levar a júri popular os réus Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki Dal Poz e Eder Gonçalves Rodrigues.

 

Eles são acusados pelos homicídios de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, além das tentativas de homicídio de outras vítimas, incluindo um homem conhecido como “Polaco”, que seria o verdadeiro alvo do crime.

 

A denúncia contra os três foi aceita em maio de 2024, quando também foi proferida a sentença de pronúncia.

 

As defesas tentaram recorrer, alegando que a qualificadora de motivo fútil deveria ser retirada, pois a dívida cobrada por “Polaco” já havia sido considerada improcedente em 2023. No entanto, o magistrado rejeitou o pedido, afirmando que essa questão deve ser analisada pelo Conselho de Sentença e reforçando que a dívida foi a motivação do crime.

 

Outro pedido das defesas foi a absolvição sumária de Inês pelo homicídio de “Polaco”, sob a justificativa de que sua arma ficou sem munição. O juiz, porém, destacou que ela participou ativamente do crime e que, embora seu disparo tenha falhado, Bruno efetuou tiros de calibre 12 contra a vítima. Dessa forma, a coautoria dela no crime foi mantida.

 

Relembre o caso

 

Segundo as investigações, Inês, seu filho Bruno e o cunhado Edson planejaram o crime após um longo desentendimento entre ela e “Polaco”. O conflito teve início quando “Polaco”, proprietário de um imóvel alugado por Inês, reclamou das condições da piscina da casa e instalou câmeras de segurança para monitoramento.

 

Incomodada por andar de lingerie dentro da residência, Inês desligou as câmeras e se recusou a pagar possíveis prejuízos, o que gerou uma disputa judicial vencida por ela.

 

Mesmo após a decisão favorável, “Polaco” teria contratado pessoas para pressioná-la. A tensão escalou até que, em um ato premeditado, Inês, Bruno e Edson foram até a casa das vítimas armados. Inês atirou contra quatro pessoas, matando duas. Entre os feridos estava um padre.

 

Após o crime, mãe e filho se esconderam em uma fazenda, enquanto Edson fugiu para outra cidade. Todos foram presos dias depois. Com a decisão judicial, eles agora enfrentarão julgamento no Tribunal do Júri.

 
 

 

 

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