A Justiça Eleitoral aprovou a candidatura coletiva “3Pretas”, liderada pela vereadora Edna Sampaio (PT), em conjunto com Daiely Cristina e Neusa Baptista, três mulheres negras que compartilham o projeto político. A decisão foi emitida pela juíza da 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá, que considerou legal a substituição de candidaturas, garantindo a participação do grupo nas eleições.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) havia tentado impugnar a candidatura, argumentando que a manutenção do nome de Edna Sampaio poderia gerar confusão entre os eleitores. No entanto, a juíza Suzana Guimarães Ribeiro decidiu que a troca foi realizada dentro do prazo legal, destacando que a foto de Daiely Cristina já está presente nas urnas, o que afasta qualquer risco de confusão para o eleitorado.
Candidaturas Coletivas: Uma Tendência em Crescimento
A candidatura coletiva das “3Pretas” não é um caso isolado, mas parte de um movimento crescente em todo o Brasil. Esse tipo de candidatura tem ganhado força como uma resposta aos desafios enfrentados por grupos historicamente sub-representados.
As integrantes da candidatura coletiva enfatizam que esse modelo busca democratizar o poder e promover uma representação mais inclusiva, especialmente para mulheres negras, jovens, e a comunidade LGBTQIA+. O coletivo acredita que essa união fortalece suas chances de ocupar espaços de poder e enfrentar a violência política de gênero e raça.
“Nós estamos mais fortes do que nunca. A candidatura ‘3Pretas’ é uma resposta direta àqueles que tentam nos silenciar. Vamos ocupar a Câmara Municipal com a força da juventude, das mulheres negras e da diversidade”, afirma Daiely Cristina.
Estrutura de Mandato Compartilhado
Embora formalmente Daiely Cristina seja a representante legal junto à Câmara Municipal e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o grupo destaca que o mandato será politicamente compartilhado entre as três. Essa configuração permite que as diferentes vozes do coletivo sejam ouvidas e que as decisões sejam tomadas de forma mais inclusiva e participativa.
A candidatura coletiva das “3Pretas” representa um novo modelo de atuação política, que visa promover não apenas a inclusão, mas também uma mudança estrutural na forma como o poder é exercido.
jose 03/10/2024
A justiça deveria ser mais justa, duas ali poderia ser candidatas, mas uma não, pois quem é ficha suja não deveria ser candidato, pois para ser funcionário público a pessoa tem que ser integra, senão não toma posse, ou se exonerado não pode prestar concurso publico naquela esfera, assim deveria ser como os políticos, senão nunca vai mudar, pois política hoje é emprego no Brasil sem precisar fazer concurso ou assinar carteira de trabalho.
ALAN 02/10/2024
Esse modelo visa aumentar os mamadores da teta do dinheiro público....tinha que ser PT...
2 comentários