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JUDICIÁRIO Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024, 09:35 - A | A

Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024, 09h:35 - A | A

AUDIÊNCIA MARCADA

Justiça marca audiência de acusados de lavar dinheiro do Comando Vermelho com festas e shows em Cuiabá

A ação investigou um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa Comando Vermelho (CV), que usava uma casa noturna e eventos de grande porte na capital para disfarçar recursos ilícitos

 

 A Justiça de Mato Grosso agendou para o próximo dia 3 de dezembro a audiência de instrução e julgamento dos réus envolvidos na Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano.

 

A ação investigou um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa Comando Vermelho (CV), que usava uma casa noturna e eventos de grande porte na capital para disfarçar recursos ilícitos.

 

Na decisão, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, rejeitou os pedidos das defesas para anular provas e interceptações telefônicas, mantendo as evidências coletadas.

 

Entre os acusados estão Ana Cristina Brauna Freitas, João Lennon Arruda de Souza e Willian Aparecido Da Costa Pereira, conhecido como "Gordão".

 

Este último alegou cerceamento de defesa por falta de acesso a documentos sigilosos e pediu a nulidade das interceptações telefônicas.

 

Contudo, o magistrado destacou a seriedade dos crimes e sustentou a legalidade das provas obtidas.

 

Segundo a investigação, os réus usavam uma casa noturna em Cuiabá para lavar dinheiro da organização criminosa, promovendo shows nacionais.

 

As defesas pediram absolvição alegando falta de provas, mas o juiz considerou as evidências robustas, negando os pedidos de anulação.

 

"A gravidade dos crimes justifica a busca e apreensão domiciliar, não havendo ilegalidade na obtenção de provas", pontuou o juiz na decisão.

 

O caso ainda se conecta à Operação Publicare, que resultou na prisão do vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), suspeito de facilitar atividades da facção por meio da concessão irregular de alvarás.

 

De acordo com o Ministério Público, o vereador liderava um grupo de servidores públicos que recebiam propina em troca de autorizações para os eventos ligados ao Comando Vermelho.

 

A audiência será realizada via videoconferência, e depoimentos de testemunhas e réus serão colhidos no início de dezembro.

 

 

 

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ALAN 14/11/2024

Nenhuma novidade, todo político carrega a fama e não é de graça... esse caso tem apenas um diferencial.. a casa caiu.. nos demais casos isso não ocorre... essa é a única diferença!

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1 comentários