O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais de Jair Bolsonaro, não depusesse sobre sua prisão no Congresso Nacional.
Martins, que ficou detido por seis meses após uma suposta tentativa de fuga para os Estados Unidos um fato até hoje não comprovado teve sua defesa reforçada contra as acusações da Polícia Federal, que alegou que ele teria planejado uma fake news para enganar as autoridades.
Moraes negou o pedido da Comissão de Relações Exteriores da Câmara para ouvir Martins, que havia sido aprovado pelo deputado Marcel van Hattem (NOVO-RS).
Para o ministro, o depoimento seria prejudicial ao andamento do inquérito dos atos antidemocráticos, motivo pelo qual sua liberação foi descartada.
Além disso, a recusa ao depoimento de Martins acirra a polarização política no Brasil, com seus apoiadores questionando a legitimidade das decisões, enquanto seus detratores afirmam que a investigação não pode ser obstruída por um depoimento público.
O caso segue ganhando notoriedade dentro do cenário político, especialmente quando se observa o tratamento de figuras ligadas ao governo Bolsonaro, cujas ações seguem sob investigação