Cuiabá amanhece em expectativa para o julgamento de Juberlândio Diniz Alvarenga, de 36 anos, autointitulado "serial killer", acusado de assassinar Roger André Soares da Silva em abril de 2022.
O crime, cometido com 30 golpes de faca, é descrito como bárbaro e motivado por ódio à comunidade LGBTQIA+.
Juberlândio, que venerava assassinos fictícios como Hannibal Lecter e Michael Myers, deixou a vítima em posição de cruz e desenhou o símbolo com o sangue no local do crime.
De acordo com os autos, o homicídio ocorreu na casa do acusado, no bairro Parque Cuiabá.
Roger, homossexual, ofereceu carona ao suspeito e acabou sendo morto após ser identificado como “um demônio” por Juberlândio, que alegou agir “em nome de Jesus”.
O acusado, com histórico de veneração à violência e ódio declarado a homossexuais, havia tido, no entanto, um relacionamento de quase uma década com uma mulher transexual.
A denúncia apresentada pelo Ministério Público inclui qualificadoras como motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima.
O julgamento está marcado para esta tarde no Tribunal do Júri de Cuiabá.