O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu arquivar uma investigação sobre os gastos do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, relacionada a eventos de 2022, durante o período eleitoral. A denúncia, apresentada pelo deputado Rogério Carvalho, alegava o “uso irregular de recursos públicos em campanhas eleitorais”, incluindo a viagem de Bolsonaro para o funeral da Rainha Elizabeth II em Londres.
A análise do TCU, conduzida pelo ministro Antonio Anastasia, focou em três eventos principais: o Bicentenário da Independência do Brasil, o funeral da Rainha Elizabeth II e a Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York. Em todos os casos, o tribunal não encontrou evidências de irregularidades nos gastos públicos, concluindo que as despesas estavam dentro dos parâmetros históricos e seguirem os procedimentos exigidos.
A decisão representa um alívio para Bolsonaro, mas o arquivamento não extingue outras investigações em curso. A atuação do TCU reafirma a importância da fiscalização de recursos públicos e da transparência na administração, especialmente em períodos de transição política.