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JUDICIÁRIO Terça-feira, 01 de Abril de 2025, 12:52 - A | A

Terça-feira, 01 de Abril de 2025, 12h:52 - A | A

POLÊMICA

STF nega liberdade condicional a Daniel Silveira e mantém pena integral

A decisão foi tomada na última sexta-feira (28) com a maioria dos ministros acompanhando o voto do relator, Alexandre de Moraes

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento realizado no Plenário Virtual, que o ex-deputado federal Daniel Silveira não terá direito à liberdade condicional antes de cumprir integralmente sua pena de 8 anos e 9 meses de prisão.

 

A decisão foi tomada na última sexta-feira (28) com a maioria dos ministros acompanhando o voto do relator, Alexandre de Moraes.

 

Com a determinação, o período em que Silveira esteve solto no final de 2024 será considerado uma "interrupção de pena", não sendo computado no tempo já cumprido.

 

Dessa forma, ainda restam 5 anos e 9 meses a serem cumpridos, sem possibilidade de progressão para o regime aberto.

 

Atualmente, o ex-parlamentar segue detido no regime semiaberto em uma colônia agrícola em Magé, no Rio de Janeiro.

 

O voto de Moraes foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

 

Apenas os ministros André Mendonça e Nunes Marques divergiram, alegando que Silveira não teve intenção de descumprir as regras enquanto esteve solto e, portanto, deveria ter direito ao benefício da liberdade condicional.

 

A decisão do STF foi fundamentada na conduta de Silveira no final do ano passado, quando obteve liberdade condicional às vésperas do Natal, mas violou medidas judiciais, como o uso da tornozeleira eletrônica e a proibição de acessar redes sociais. Em apenas três dias, retornou à prisão por ordem de Moraes.

 

Silveira foi condenado em abril de 2022 por tentar impedir, com violência ou grave ameaça, o livre exercício dos Poderes e por coação no curso do processo.

 

Além da pena de prisão, ele também recebeu uma multa de R$ 192,5 mil e foi declarado inelegível por oito anos.

 

Na época, o então presidente Jair Bolsonaro concedeu um indulto presidencial ao ex-deputado, anulando a condenação.

 

No entanto, em 2023, o STF derrubou o indulto e determinou sua prisão imediata, alegando inconstitucionalidade da medida.

 

Nos últimos dias, a defesa de Silveira tentou obter nova liberdade condicional para que ele pudesse passar a Páscoa em casa, com a família.

 

O pedido, no entanto, foi rejeitado por Moraes após manifestação contrária da Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

A decisão reforça a posição do STF em relação ao cumprimento da pena do ex-parlamentar, consolidando a impossibilidade de flexibilização da sua condenação.

 

 

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