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POLICIAL Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024, 16:16 - A | A

Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024, 16h:16 - A | A

VAI INVESTIGAR

Gaeco inicia investigação sobre suposto envolvimento de facção em eleição para a câmara de Cuiabá

A denúncia foi feita pelo prefeito eleito Abílio Brunini (PL), que revelou que vereadores teriam sido oferecidos com valores de R$ 200 mil para votarem em um candidato específico para a Mesa Diretora, com o dinheiro supostamente vindo de uma facção

 

O Ministério Público de Mato Grosso, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), abriu uma investigação preliminar para apurar denúncias de envolvimento de uma facção criminosa nas eleições para a Câmara Municipal de Cuiabá, incluindo a escolha da Mesa Diretora.

 

A denúncia foi feita pelo prefeito eleito Abílio Brunini (PL), que revelou que vereadores teriam sido oferecidos com valores de R$ 200 mil para votarem em um candidato específico para a Mesa Diretora, com o dinheiro supostamente vindo de uma facção criminosa.

 

O promotor de Justiça João Batista de Oliveira, integrante do Gaeco, foi o responsável por dar início à apuração por meio de uma "notícia de fato", que visa coletar informações preliminares sobre a denúncia antes de decidir se será instaurada uma investigação formal.

 

Esse tipo de procedimento inicial é comum quando não há elementos suficientes para abrir um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), mas pode resultar em ações mais incisivas, como busca e apreensão, bloqueio de bens e até mesmo prisões preventivas, caso as investigações confirmem a veracidade da denúncia.

 

Em declaração, o procurador de Justiça Domingos Sávio afirmou que o Gaeco vai conduzir a investigação de forma rigorosa, aguardando os resultados para esclarecer as acusações.

 

Ele também demonstrou confiança de que a apuração será concluída de forma satisfatória, ressaltando que as autoridades trabalharão para desvendar todos os aspectos do caso.

 

Abílio Brunini, que formalizou a denúncia à Polícia Federal e à Segurança Pública, alegou que a situação seria parte de um esquema de corrupção envolvendo membros da facção, que teria atuado diretamente para influenciar a composição da Mesa Diretora da Câmara Municipal.

 

O Gaeco, composto por membros do Ministério Público e das forças policiais, agora ouvirá o prefeito eleito, que foi intimado nesta quarta-feira (13) a prestar esclarecimentos sobre as alegações.

 

A investigação promete trazer novos desdobramentos sobre a relação entre facções criminosas e a política local, gerando expectativas em toda a comunidade política e social de Cuiabá.

 

A denúncia de Abílio também gerou repercussão entre outros parlamentares e autoridades, que acompanham atentamente o andamento da apuração. 

 

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