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POLÍTICA MT Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024, 14:54 - A | A

Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024, 14h:54 - A | A

"PROBLEMA DA POLÍCIA"

Botelho minimiza espionagem e foca em campanha: "Mentiras não vão me derrubar"

Em entrevista nesta quinta-feira (3), Botelho classificou o episódio como "eleitoreiro" e disse que não se sente prejudicado pela denúncia, preferindo focar em sua candidatura.

 

 

O candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil), minimizou a importância da suposta espionagem feita contra ele por um soldado da Polícia Militar e afirmou que isso não afetará sua campanha eleitoral. Em entrevista nesta quinta-feira (3), Botelho classificou o episódio como "eleitoreiro" e disse que não se sente prejudicado pela denúncia, preferindo focar em sua candidatura.

 

"Não dou muita importância para essas coisas. Se tem uma pessoa que não liga, sou eu. Não dei importância porque nada me atinge, graças a Deus. Todas essas tentativas não me derrubam. A população me conhece, Cuiabá me conhece, e essas mentiras não vão me fazer cair", afirmou o candidato.

 

A denúncia aponta que o soldado identificado como H.E.A.G teria acessado cinco vezes o sistema de inteligência da PM em busca de informações pessoais de Botelho. No entanto, nada foi encontrado e o caso foi encaminhado à Corregedoria da corporação.

 

 

Além disso, a presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Janaina Riva (MDB), revelou que houve uma tentativa de invasão aos computadores da Casa. Preocupada, Janaina enviou um ofício à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e acionou o Comandante-Geral da PM, coronel Alexandre Mendes, pedindo providências.

 

Entre os possíveis alvos do ataque hacker, além de Botelho, estão outros três candidatos: Lúdio Cabral (PT), adversário direto de Botelho na corrida pela prefeitura de Cuiabá, e Cláudio Ferreira (PL) e Thiago Silva (MDB), que disputam a prefeitura de Rondonópolis.

 

Botelho, por sua vez, descartou acionar o Judiciário sobre o caso, afirmando que a responsabilidade pela investigação cabe à polícia.

 

"Nosso jurídico não vai se envolver nisso. Estamos focados na eleição. Se alguém entrou para me investigar ou a Assembleia, é um problema da polícia", concluiu.

 
 
 

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