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POLÍTICA MT Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 15:28 - A | A

Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 15h:28 - A | A

EMBATE COM BOTELHO

Lúdio admite uso de microfone pessoal durante confusão na ALMT

Apesar da admissão, Lúdio negou que tenha orquestrado a confusão, argumentando que não poderia prever a reação de Botelho.

 

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) confirmou nesta quinta-feira (04) que estava usando um microfone pessoal durante o acalorado debate com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), ocorrido na sessão da última quarta-feira (03). Em coletiva de imprensa, Lúdio explicou: “Todas as vezes em que eu vou à tribuna, eu vou microfonado para poder postar o conteúdo daquilo que eu apresento e dar publicidade a isso”.

 

Apesar da admissão, Lúdio negou que tenha orquestrado a confusão, argumentando que não poderia prever a reação de Botelho. “Eu não fiz qualquer provocação, eu apenas cobrei do presidente compostura, o que ele não teve,” afirmou o petista.

 

O incidente aconteceu durante a apresentação de um Projeto de Lei por Lúdio, que propõe a licitação do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) com uma tarifa fixada em R$ 1 por cinco anos. Botelho classificou o projeto como demagógico e mentiroso, acusando Lúdio de tentar ganhar votos durante o período eleitoral com uma proposta inviável.

 

A discussão foi transmitida ao vivo pela TV Assembleia, mas sem áudio, pois os microfones oficiais não estavam ligados. No entanto, poucas horas depois, Lúdio divulgou um vídeo em suas redes sociais, gravado por sua equipe, que continha o áudio nítido de sua fala, levantando dúvidas sobre a legitimidade da situação.

 

O ponto central da briga foi a ação de Lúdio de fotografar a lista de deputados que haviam assinado um requerimento de urgência para a tramitação do projeto, mas que depois retiraram suas assinaturas. Botelho interpretou essa atitude como uma tentativa de expor os parlamentares, o que Lúdio negou.

 

Nos bastidores, comenta-se que Lúdio não teria informado claramente aos deputados que o projeto incluía a tarifa de R$ 1 por cinco anos, o que levou muitos a retirarem suas assinaturas ao perceberem a implicação dessa cláusula. Questionado sobre isso, Lúdio preferiu não se aprofundar, afirmando apenas que tem o costume de ler os requerimentos que assina.

 

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