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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 13:19 - A | A

Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024, 13h:19 - A | A

TEME NOVOS CRIMES

Operação Alvará Final: Justiça nega liberdade a "Musa das Pirâmides"

“O receio de novas práticas delitivas está amplamente comprovado, configurando um risco concreto à ordem pública”,

 

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, decidiu manter a prisão preventiva de Taiza Tosatt Eleoterio da Silva Ratola, conhecida como “Musa das Pirâmides”. A empresária é acusada de chefiar um esquema de pirâmide financeira que causou prejuízos de quase R$ 5 milhões a dezenas de vítimas.

 

Na decisão, o magistrado destacou o risco de reiteração delitiva, afirmando que Taiza continua a atuar em atividades semelhantes às que motivaram sua prisão. Segundo as investigações, há evidências de que ela utiliza a internet para promover novos esquemas fraudulentos, atraindo investidores desavisados por meio de perfis nas redes sociais.

 

Taiza foi presa em 31 de outubro deste ano no aeroporto de Sinop, durante a Operação Cleópatra, que também teve como alvo seu companheiro, Wander Aguilera Almeida.

 

Apesar de um mandado de prisão ter sido revogado pela juíza Débora Roberta Pain Caldas, da Segunda Vara Criminal de Sinop, ela permanece detida por determinação da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.

Proprietária da empresa DT Investimentos, Taiza é investigada por crimes de estelionato, associação criminosa e fraude, relacionados a um esquema de pirâmide financeira que funcionou entre 2020 e 2022, causando prejuízos estimados em R$ 4.927.870,24. Algumas vítimas perderam economias acumuladas ao longo de toda a vida, conforme apontado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT).

De acordo com o MP, Taiza continuou a operar em atividades financeiras de alto risco mesmo após o início das investigações. O perfil “@daytradeassertivo” seria usado para captar novos investidores, enquanto ela e Wander coordenavam o esquema, ele como figura pública e ela nos bastidores.

 

Na tentativa de revogar a prisão, a defesa argumentou que as acusações não têm contemporaneidade e que a gravidade dos crimes seria abstrata. Entretanto, o juiz Jean Garcia refutou as alegações, afirmando que áudios, vídeos e mensagens de WhatsApp anexados ao processo confirmam a participação ativa de Taiza nas atividades fraudulentas.

 

“O receio de novas práticas delitivas está amplamente comprovado, configurando um risco concreto à ordem pública”, declarou o magistrado. Ele ainda enfatizou a gravidade dos crimes, que tiveram repercussão nacional, e os impactos devastadores na vida das vítimas.

 

Com a decisão, Taiza segue detida enquanto as investigações avançam. O caso continua repercutindo amplamente, trazendo à tona os perigos associados a esquemas de pirâmide financeira e a necessidade de punições rigorosas para crimes dessa natureza.

 

 

 

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